A Universidade Federal de Sergipe (UFS) anunciou nesta sexta-feira, 1º, que devido ao agravamento da situação orçamentária decorrente da quadra e cortes nos recursos orçamentários, estabeleceram medidas para conter os custos de energia elétrica, incluindo o desligamento de equipamentos de ar condicionado. A regra entra em vigor na próxima segunda-feira, dia 4, e valerá enquanto perdurar a situação de restrição orçamentária.
De acordo com a portaria publicada pela UFS, o uso de ar condicionado é restrito em todos os campi e unidades universitárias durante os três turnos da jornada, incluindo unidades acadêmicas e administrativas. Para minimizar os efeitos da falta de ar condicionado, conforme o documento, as janelas e portas das salas de aula, quando possível, devem ser mantidas abertas.
O documento também estabelece que em ambientes onde a climatização seja imprescindível, deve ser mantida uma comunicação oficial com a Superintendência de Infraestrutura (InfraUFS) para uso dos aparelhos. A liberação vale, por exemplo, para preservação de equipamentos em laboratórios, acervo bibliográfico, restaurantes universitários, entre outros.
Outra exceção diz respeito às unidades administrativas onde a ventilação natural não é possível, mas com horário limitado. “É terminantemente proibido o uso de equipamentos de ar condicionado entre as 17h e as 21h, pois é horário de pico, quando a tarifa de energia é cinco vezes maior do que em outros horários”, informa a portaria.
A portaria também indica o desligamento das lâmpadas após o término das aulas e a redução do número de lâmpadas acesas nos corredores didáticos, ambientes dos professores e setores administrativos como medida de conscientização e racionalização do consumo de energia.
bloqueio de orçamento
A UFS foi notificada no final de maio sobre o bloqueio de R$ 3,2 bilhões do orçamento previsto para 2022 – ou 14,5%. Embora posteriormente recomposto em metade do valor contingente, na UFS o bloco representa R$ 3,7 milhões.
Segundo a UFS, a redução do orçamento tem impacto direto na fundos do Pnaes e no funcionamento da universidade, no que diz respeito ao pagamento de contas de água e luz e contratos de terceirização.
Com informações da UFS